terça-feira, 30 de junho de 2009

Acreditar em qualquer coisa

Na idade média havia os cavaleiros da távola redonda. No séc. XXI tenho com mais 4 amigas, o quinteto dos debates diários por mail. Temos sempre um tema a debater e raramente ou mesmo nunca estamos as 5 de acordo. O tema hoje era em que acreditar, religiões, teorias, etc...etc... em que umas acreditam ou desacreditam numas coisas e outras noutras. Mas estamos em democracia e tudo se respeita e amigas como dantes. A conclusão a que eu pessoalmente já cheguei há algum tempo é que independentemente do que seja, devemos acreditar em qualquer coisa, quanto mais não seja em nós próprios. Eu consigo, eu sou capaz, eu vou ser feliz, devem fazer parte daquilo em acreditamos. E mais não digo...

sábado, 27 de junho de 2009

Parabéns

Parabéns para mim e para todos vocês que fazem da minha vida algo que vale (muito) a pena ser vivida! Mais um ano que passou, e feito o balanço deste último, foi pessoalmente muito positivo. Obrigada !

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Solidariedade feminina

Recebi este mail várias vezes, e confesso que das primeiras o li na diagonal, mas por fim decidi lê-lo, de fio a pavio, e achei tanta grça, ri até às lágrimas, que não posso deixar de aqui o partilhar:

*Por que é que as mulheres demoram tanto tempo quando vão à casa de banho?*O grande segredo de todas as mulheres a respeito da casa de banho é que,quando eras pequenina, a tua mamã levava-te à casa de banho, ensinava-te alimpar o tampo da sanita com papel higiénico e depois punha tiras de papelcuidadosamente no perímetro da sanita.Finalmente instruía-te: "nunca, nunca te sentes numa casa de banho pública!"E depois ensinava-te a "posição", que consiste em balançar-te sobre a sanitanuma posição de sentar-se sem que o teu corpo tenha contacto com o tampo."A Posição" é uma das primeiras lições de vida de uma menina, importantee necessária, que nos acompanha para o resto da vida. Mas ainda hoje, nosnossos anos de maioridade, "a posição" é dolorosamente difícil de manter,sobretudo quando a tua bexiga está quase a rebentar.Quando *TENS* de ir a uma casa de banho pública, encontras uma fila enormede mulheres que até parece que o Brad Pitt está lá dentro. Por isso,resignas-te a esperar, sorrindo amavelmente para as outras mulheres quetambém cruzam as pernas e os braços, discretamente, na posição oficial de“tou aqui tou-me a mijar!”.Finalmente é a tua vez! E chega a típica "mãe com a menina que não aguentamais” (a minha filhota já não aguenta mais, desculpe, vou passar à frente,que pena!). Então verificas por baixo de cada cubículo para ver se não hápernas. Estão todos ocupados.Finalmente, abre-se um e lanças-te lá para dentro, quase derrubando a pessoaque ainda está a sair.Entras e vês que a fechadura está estragada (está sempre!); não importa…Penduras a mala no gancho que há na porta… QUAAAAAL? Nunca há gancho!!Inspeccionas a zona, o chão está cheio de líquidos indefinidos e fétidos, enão te atreves a pousá-la lá, por isso penduras a mala no pescoço enquantovês como balança debaixo de ti, sem contar que a alça te desarticula opescoço, porque a mala está cheia de coisinhas que foste metendo lá paradentro, durante 5 meses seguidos, e a maioria das quais não usas, mas quetens no caso de…Mas, voltando à porta… como não tinha fechadura, a única opção é segurá-lacom uma mão, enquanto com a outra baixas as calças num instante e pões-te“na posição”…AAAAHHHHHH… finalmente, que alívio… mas é aí que as tuas coxas começam atremer… porque nisto tudo já estás suspensa no ar há dois minutos, com aspernas flexionadas, as cuecas a cortarem-te a circulação das coxas, um braçoestendido a fazer força na porta e uma mala de 5 quilos a cortar-te opescoço!Gostarias de te sentar, mas não tiveste tempo para limpar a sanita nem atapaste com papel; interiormente achas que não iria acontecer nada, mas avoz da tua mãe faz eco na tua cabeça *“nunca te sentes numa sanita pública”*,e então ficas na “posição de aguiazinha”, com as pernas a tremer… e por umafalha no cálculo de distâncias, um finííííssimo fio do jacto salpica-te emolha-te até às meias!!Com sorte não molhas os sapatos… é que adoptar “a posição” requer uma grandeconcentração e perícia.Para distanciar a tua mente dessa desgraça, procuras o rolo de papelhigiénico, maaaaaaaaaaas não hááááá!!! O suporte está vazio!Então rezas aos céus para que, entre os 5 quilos de bugigangas que tens namala, pendurada ao pescoço, haja um miserável lenço de papel… mas paraprocurar na tua mala tens de soltar a porta… ???? Duvidas um momento, masnão tens outro remédio. E quando soltas a porta, alguém a empurra, dá-te umatrolitada na cabeça que te deixa meio desorientada mas rapidamente tens detravá-la com um movimento rápido e brusco enquanto gritasOCUPAAAAAADOOOOOOOOO!!E assim toda a gente que está à espera ouve a tua mensagem e já podes soltara porta sem medo, ninguém vai tentar abri-la de novo (nisso as mulheres têmmuito respeito umas pelas outras).Encontras o lenço de papel!! Está todo enrugado, tipo um rolinho, mas nãoimporta, fazes tudo para esticá-lo; finalmente consegues e limpas-te. Mas olenço está tão velho e usado que já não absorve e molhas a mão toda; ouseja, valeu-te de muito o esforço de desenrugar o maldito lenço só com umamão.Ouves algures a voz de outra velha nas mesmas circunstâncias que tu “alguémtem um pedacinho de papel a mais?” Parva! Idiota!Sem contar com o galo da marrada da porta, o linchamento da alça da mala, osuor que te corre pela testa, a mão a escorrer, a lembrança da tua mãe queestaria envergonhadíssima se te visse assim… porque ela nunca tocou numasanita pública, porque, francamente, tu não sabes que doenças podes apanharali, que até podes ficar grávida (lembram-se??)…. Estás exausta! Quandopáras já não sentes as pernas, arranjas-te rapidíssimo e puxas o autoclismoa fazer malabarismos com um pé, muito importante!Depois lá vais pró lavatório. Está tudo cheio de agua (ou xixi? lembras-tedo lenço de papel…), então não podes soltar a mala nem durante um segundo,pendura-la no teu ombro; não sabes como é que funciona a torneira com ossensores automáticos, então tocas até te sair um jactozito de água fresca, econsegues sabão, lavas-te numa posição do corcunda de Notre Dame para a malanão resvalar e ficar debaixo da água.Nem sequer usas o secador, é uma porcaria inútil, pelo que no fim secas asmãos nas tuas calças – porque não vais gastar um lenço de papel para isso –e sais…Nesse momento vês o teu namorado, ou marido, que entrou e saiu da casa debanho dos homens e ainda teve tempo para ler um livro de Jorge Luís Borgesenquanto te esperava.“Mas por que é que demoraste tanto?” - pergunta-te o idiota.“Havia uma fila enorme” - limitas-te a dizer.E é esta a razão pela qual as mulheres vão em grupo à casa de banho, porsolidariedade: uma segura-te na mala e no casaco, a outra na porta e a outrapassa-te o lenço de papel debaixo da porta, e assim é muito mais fácil erápido, pois só tens de te concentrar em manter “a posição” e *a dignidade*.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

O 4 de Julho


Cresci a ouvir falar no 4 de Julho pela televisão, mas confesso que nunca lhe dei grande importância, nem significava nada para mim. Nos últimos anos, através de amigas americanas, fiquei a saber que é uma data que para elas tem muito significado e que é o dia da independência dos E.U.A. Fica aqui um grande beijinho para a Suzy e para a Annabella.

terça-feira, 23 de junho de 2009

A minha perspectiva

Amores perfeitos

Uma amiga disse-me recentemente que o namoro de 3 anos tinha chegado ao fim, que estava de rastos e que os homens não prestam. Não é assim a meu ver... toda a gente tem o seu valor e todas as relações têm o seu lado positivo, senão não tínhamos investido nelas. Mas amores perfeitos não existem. Não me venham dizer que sim, que tudo é sempre cor de rosa, que não é. Há as partes muito boas, as boas e as menos más. Há os que se zangam diariamente e depois acabam nas pazes. Há os que nunca discutem mas se odeiam por dentro. Há aqueles que à vista desarmada são o casal maravilha, mas depois nem sequer se falam. De todas as relações, temos que tirar o melhor partido e seguir em frente. Amores perfeitos ? só conheço os do jardim...

sábado, 20 de junho de 2009

Praia

Adoro praia!!! De Verão ou de Inverno a praia é para mim uma necessidade. De Verão gosto de ir tostar a pele, sentir o calor na cara e o sal do mar na pele, mergulhar nas ondas ou ficar simplesmente de molho dentro de água. No Inverno é como um calmante, sentar-me na areia e ficar a ver o mar, sentir o frio, por vezes com a chuva a cair e as ondas encrespadas a baterem na areia, os surfistas em fila no horizonte, os barcos de pesca a apitar e ficar a pensar na vida. Adoro o mar, a areia e a praia...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Cresceste

Ainda parece que foi ontem que soube quase ao mesmo tempo que estava com varicela e grávida. Foi um misto de alegria e de preocupação. Mas tudo estava bem. E depois tu foste crescendo cá dentro e num bonito dia de Fevereiro, manhã cedo, decidiste vir conhecer este lado de fora. Sempre bem disposta e a sorrir, nestes 9 anos nunca mudaste. Apenas cresceste! E como cresceste... estava eu hoje a reparar. Não só em altura, mas mentalmente. Acompanhas as conversas dos adultos e ainda nos dás "baile". E vejo que a minha pequena princesa está uma pequena rapariguinha! Mas serás sempre a minha princesinha!!!

Sanitários

sábado, 6 de junho de 2009

O tempo

Estou pior que os velhos e a culpa é do tempo. O tempo, ele mesmo, as estações do ano. Aprendi na escola que eram 4, todas elas bem definidas: Primavera, Verão, Outono e Inverno. Mas mentiram-me! Existem tempos meteorológicos e nem esses sabem bem o que fazem. De manhã está calor e de tarde frio e chuva. Um dia vestimos a roupa de Verão e no dia a seguir já tivemos que ir ao roupeiro buscar um agasalho. Anda tudo às avessas. Já não se diz com certezas em Junho que no próximo fim de semana vou à praia... e também o Verão de S. Martinho pode ser com um frio de rachar. Já o Natal pode ser ensolarado e com temperaturas amenas... Já nada é como dantes, e a culpa é do tempo...

quinta-feira, 4 de junho de 2009

O destino

Já dizia a minha avó que o destino marca a hora! E estando eu para viajar em breve vou ouvindo a noticia do dia esta semana, o avião que caiu no Brasil, e dou ainda mais atenção aos telejornais, jornais e outros que tais... e penso que é como nas doenças, só lhes damos mais atenção quando é connosco ou com alguém próximo de nós. Sim ouvimos, sim lamentamos, sim até mostramos interesse, mas é tudo no ar... mas se um dia nos dizem que temos essa mesma doença, esse mesmo problema, então connosco atinge dimensões diferentes. E por ir viajar vou vendo as noticias e dou comigo a imaginar o que estariam aquelas pessoas a fazer e qual a sua reacção quando sentiram (será que sentiram?) que o avião estava em queda livre para um mergulho num oceano de onde não haveria sobreviventes para contar !? E arrepio-me toda. Não por ter medo de andar de avião, mas porque ninguém manda no destino. E oiço histórias daqueles que iam em lua de mel, dos pais que nunca viajavam juntos com os 2 filhos, dos funcionários que ganharam a viagem por bom desempenho... e oiço... e oiço...

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Comichão

E se um dia alguém te oferecer flores??? não, isso era o anúncio daquele desodorizante dos anos 80... e se um dia tiveres tanta comichão na pele que só te apetece coçar, mas sabes que quanto mais te coças piores ficas? Das duas uma, ou te coças ou sofres em silêncio. Resultado: não te coças, mas nesse momento a comichão passa a ser interior, porque te coças mentalmente. Confuso??? Um pouco talvez...